HISTÓRIA
As Origens do Sucesso
Revelado como Grémio Inhumense, no dia 15 de março de 1999 na cidade de Inhumas no Estado de Goiás, no entanto foi como Grémio Esportivo Anápolis, em 2005, que se firmou e mostrou-se ao mundo após a mudança para a cidade Anapolina. Ano que o nome do clube correu o mundo por ser o campeão em transferências, expoente
que na ocasião estava na segunda divisão do Campeonato Goiano.
Em 2007 o clube vendeu os direitos desportivos de 17 atletas, todos para o futebol português, o que foi bastante relatado na imprensa brasileira, causando um impacto no futebol europeu especialmente em Portugal. A arte de exportador rendeu os maiores elogios, e o histórico de transferências ultrapassou a centena.
Entre os anos de 2008 e 2010 o clube pede licença administrativa e retorna as atividades em 2011, na terceira divisão do Campeonato Goiano, como mandava o regulamento na época. Na ocasião, a Raposa superou a concorrência em todas as linhas: campeão invicto, melhor ataque, artilharia da competição, melhor defesa.
Com o feito, a responsabilidade para a divisão de acesso em 2012 aumentou, e mais uma vez o clube mostrou que a organização e responsabilidade deixam o sucesso eminente. Garantiu-se na elite do futebol goiano depois de conquistar o segundo lugar na competição daquele ano, permanecendo na primeira divisão durante os próximos três anos.
Em 2017 o Grêmio Anápolis disputava pelo segundo ano consecutivo a divisão de acesso, com grande ambição sagrou-se campeão durante clássico com a Anapolina no Estádio Jonas Duarte, obtendo o seu segundo título.
Nos anos seguintes a permanecia na primeira divisão foi atingido com tranquilidade, e a disputa pela classificação para a fase mata-mata foram até à última rodada. Em 2021 o clube se organiza para buscar resultados ainda maiores, e entra na competição em busca do tão sonhado título.
O clube empresa referência no país desbanca grandes nomes do futebol goiano, e se consagra Campeão Goiano 2021 no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga- OBA, diante do Vila Nova após cobranças de pênaltis. O feito histórico para o clube trouxe de volta um título de campeão para a cidade de Anápolis após 54 anos, e leva o nome do GEA ao seleto rol de campeões do interior.
Os Negócios
O meia Verona foi o primeiro jogador a ser negociado pelo Grémio Anápolis para Portugal, o E. Amadora em 1999. Um ano depois o mesmo foi comprado pelo Belenenses.
Depois de tantas negociações, o GEA vinha se tornando uma referência no mercado brasileiro em transações de jogadores para o futebol europeu. Em 2017 surgiu a maior transação através de Wenderson Galeno, que foi negociado entre a Raposa e o FC Porto, uma referência mundial dentro do cenário do futebol.
Ainda entre as maiores negociações está o jogador Carlos Vinícius que surgiu como a segunda transação mais elevada no ano de 2018, sendo no momento jogador do Benfica de Portugal, após este o adquirir ao Napoli da Itália e em 2020 foi vendido ao Tottenham Hotspur Football Club, Inglaterra, demonstrando que o projeto GEA vai ganhando cada vez mais força e qualidade.
Em 2019 foi a vez o atacante Pedro Henrique estar em destaque no futebol europeu e ser negociado ao Sport Lisboa e Benfica, no ano seguinte houve a transação definitiva do atleta Sandro Lima que estava cedido ao Gil Vicente de Portugal, ao Tianjin Teda da China, atleta da Raposa que estava na Europa desde 2012 estando entre as maiores transações do futebol goiano.
Em 2021, o Grêmio Esportivo Anápolis realizou a venda dos direitos esportivos Zé Uilton ao Paços de Ferreira, onde estava cedido desde 2018.
Anápolis – Uma cidade no topo do Brasil
Anápolis é a cidade que recebeu o Grémio Anápolis com cortesia e respeito. Cidade centenária, que está no top do ranking das que mais crescem atualmente no Brasil.
O Porto Seco Centro-Oeste é o terceiro maior do país e movimenta perto de 4 bilhões de reais ao ano com 150 países a exportarem os seus produtos através de Anápolis. A cidade também conta com o maior polo farmoquímico da América Latina, se destaca na área automobilística, de alimentos e atacadistas. Localizada entra Brasília e Goiânia, Anápolis tem um PIB de 8 milhões de reais, mas os dados globais da região Centro-Oeste são extraordinários. Atente-se nesta passagem de um estudo de 2011:
“Cerca de 9 milhões de pessoas vivem hoje ao longo dos 209km do eixo Brasília-Anápolis-Goiânia. A soma supera o número de habitantes das regiões metropolitanas de Porto Alegre e Recife e faz do corredor a terceira maior aglomeração do Brasil. Segundo projeções demográficas, a população deve mais que dobrar em 20 anos e alcançar, em 2030, o total de 20 milhões de pessoas. O trecho da BR-060 entre Brasília e Goiânia é o espelho do desenvolvimento de uma região que cresce a taxas chinesas, avança pelo Planalto Central e se consolida como o maior mercado do país fora do eixo Rio-São Paulo. As riquezas produzidas no caminho que divide dois centros consumidores em franca expansão já respondem por um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 230 bilhões, em valores atualizados. É como se cada quilômetro da rodovia movimentasse mais de R$ 1 bilhão. O montante representa em torno de 6% do PIB do Brasil e quase 70% do PIB da região Centro-Oeste”.
Especialistas defendem que “qualquer projeto de logística hoje no Brasil passa pelo eixo Brasília-Anápolis-Goiânia”, o que se percebe pelas empresas radicadas em Anápolis. Caoa Montadora (com a fábrica da Hyundai), AmBev, Hering, Granol e as gigantes farmacêuticas entre elas Hypermarcas e Teuto que são conhecidas mundialmente.